Psicóloga Mariza Moreira

Síndrome da boazinha

Síndrome da Boazinha é um padrão de comportamento caracterizado pela compulsão por agradar e pela dificuldade em dizer não. As “boazinhas” se colocam em segundo plano, priorizando as necessidades dos outros em detrimento das suas próprias.

Sinais da Síndrome da Boazinha:

  • Dificuldade em dizer não: medo de desagradar, ser rejeitada ou abandonada.
  • Excesso de responsabilidades: assumir tarefas e responsabilidades além do limite, mesmo em detrimento do seu próprio bem-estar.
  • Perfeccionismo: busca incessante por aprovação e reconhecimento.
  • Autodepreciação: foco nas falhas e fraquezas, ignorando os pontos fortes e conquistas.
  • Baixa autoestima: sentimento de inferioridade e insegurança.
  • Ansiedade e estresse: preocupação constante em agradar e medo de errar.

Causas da Síndrome da Boazinha:

  • Fatores da infância: educação rígida, pais super exigentes ou ausentes, necessidade de aprovação dos pais.
  • Baixa autoestima: crenças negativas sobre si mesma, sentimento de inabilidade.
  • Medo de rejeição: receio de ser abandonada ou excluída.
  • Perfeccionismo: necessidade de ser perfeita e de fazer tudo certo.

Consequências da Síndrome da Boazinha:

  • Esgotamento físico e mental: cansaço, estresse, ansiedade, depressão.
  • Ressentimento e frustração: sentimento de ser usada e explorada, raiva por não ter as próprias necessidades atendidas.
  • Dificuldade em estabelecer limites: dificuldade em dizer não e em se impor.
  • Problemas nos relacionamentos: dificuldade em se conectar com outras pessoas de forma autêntica.

Como superar a Síndrome da Boazinha:

  • Terapia: ajuda profissional para identificar as causas da síndrome e desenvolver ferramentas para lidar com a necessidade de agradar.
  • Autoconhecimento: entender seus valores, necessidades e limites.
  • Praticar o autocuidado: cuidar da saúde física e mental, reservar tempo para atividades prazerosas.
  • Desenvolver assertividade: aprender a dizer não de forma assertiva e a se comunicar de forma eficaz.
  • Construir uma autoestima saudável: reconhecer suas qualidades e conquistas, desenvolver amor próprio.

Lembre-se: você não precisa ser perfeita para ser amada e aceita. Dizer não e cuidar de si mesma não é egoísmo, é amor próprio.

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